segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
assistindo a algumas pessoas assistirem a um show?
como muitos da minha geração, ouvi Phill Collins a vida toda. sempre achei que ele tinha cara de gente boa. de um cidadão comum que poderia, facilmente, morar no meu condomínio.
não acompanho de perto agendas de shows, mas não lembro de ele ter vindo antes fazer show em São Paulo. quando soube deste, manifestei vontade de ir. meio que só para marcar no check-list de coisas para fazer antes de morrer.
cheguei. sentei. um palco distante. um show de entrada. várias moças da minha idade (que sempre acho que mais velha) felizes, dançantes, loiras e tirando selfies. ando intolerante. muito intolerante.
o valor dos dois ingressos se aproxima do custo de um salário mínimo. vocês, aqui, sabem que minha vida não é fácil e que fortes vendavais aterrorizam no horizonte.
o que eu estava fazendo ali?
muitos efeitos especiais (talvez um pouco demais). ele cantou (ok!). músicos tocaram (!). a platéia cantou, dançou e, sobretudo, tirou muitas selfies para postar no facebook.
eu chorei, mas não sei se foi de emoção.
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