segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

alguém disse certa vez que o ser humano só
devia guardar na vida
o que ele é capaz de carregar com ele...
na verdade alguns objetos morrem,
são esquecidos entre uma geração e outra,
alguns perdem a memória.
eu guardo alguns, mais do que posso
carregar...
e também carrego com eles algumas
histórias!





na década de 40 o pai do meu sogro ganhou de presente de casamento. ficou
esquecido no alto do armário da cozinha de uma tia. eu o namorei por 8
anos...quando a tal tia perguntou o que eu queria ganhar de presente de
casamento...não exitei por um segundo!




o rádio era companheiro da vó. ela colava nele toda noite e costurava na velha
máquina de costura. em cima dele ficavam pequenos bibelôs, miniaturas de jogos
de chá...esses perderam-se no tempo...como lembro daquelas pecinhas.

a história do CUCO foi uma história que se perdeu...talvez nos 11 anos de tio
amado perdido também. não consegui saber a história do cuco...não tive tempo
para isso.



enquanto eu nascia, o pai impaciente foi dar uma volta. entrou numa loja de
brinquedos e lá escolheu um presente de menina e outro de menino...taí...nasci
menina!







comadre da mãe viajou para Botucatu. chegou lá na casa de parente e viu as
peças...pediu para levar...e me deu de presente!









uma vez uma velhinha do bairro morreu. a nova esposa do velhinho logo fez um
bazar com os pertences da falecida...lá tava eu.







essa não é antiga...antigo é o desejo. ganhei num ato de extremo romantismo. é
meu canto, meu descanso...é meu!


















de PAI para FILHA...


de FILHA para FILHA...

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