"Foi uma noite de paixão sensual, em que ela ficou um pouco surpresa, e quase forçada: ainda assim trespassada mais uma vez por sensações profundas de sensualidade, diferentes, mais vivas, mais terríveis que as emoções de ternura, porém, naquele momento, ainda mais desejáveis. Embora um pouco assustada, deixou que ele fizesse o que queria, e aquela sensualidade ousada e sem pudores abalou-a profundamente, deixou-a nua até o cerne a a transformou em uma outra mulher. Não era exatamente amor. Não era voluptuosidade. Era uma sensualidade penetrante e ardente como o fogo, transformando toda a alma em combustível.
E consumindo totalmente seus pudores, seus pudores mais profundos e antigos, presentes nos lugares mais recônditos. Custou-lhe muito esforço deixar que ele fizesse o que queria, impondo-lhe sua vontade. Ela precisou reduzir-se a um estado de total passividade e complacência, como uma escrava fisicamente subjugada. Ainda assim a paixão ardida em torno dela, voraz, e quando a chama sensual lambeu suas entranhas e seus seios, ela realmente teve a impressão de que morria: mas uma morte magnífica e pungente."
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