
oi. passa aqui qualquer tardinha dessas. estou sempre em casa, não saio quase nunca. te boto mesa. estreio aquela toalha chique que ganhei no último dia das mães. te faço um café fresquinho, café de coador de pano, igual da mãe, igual da vó. café com bolinho de chuva. capricho no açucar, na canela e no carinho. abro a cortina da janela da cozinha pro sol bater gostoso no ladrilho e refletir estrelas coloridas na porta da geladeira. mudo as violetinhas de lugar que é pra não queimar as folhas novinhas. te conto as novidades sem importância da minha vida tão sem graça. talvez abra a tampa da caixa das antigas fotos. vamos dar risada e é bem capaz que choremos um pouco também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário