sexta-feira, 16 de julho de 2010

Na cidade, frio. Dentro de mim também.
À noite, Clarice me faz companhia.
Ilumina minha tristeza com a luz do seu saber.
Cada folha lida de "Aprendendo a Viver" me aproxima mais de Clarice.
Clarice com sua simplicidade complicada.
Clarice sempre terá o sabor "agridoce" deste estranho filme.
Inverno, Insônia, Insegurança...Olhos tristes.
Hoje sou a tartaruga de Clarice:
sem casco, nem cabeça, arfando dentro da geladeira.

Ontém virei a última página do meu primeiro caso de amor com Clarice: "Aprendendo a Viver" - agora ela também é um pouco minha (pode morrer de ciúme) e eu sou um pouco dela.

maio 2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário