
"...Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo..."
"Naquela época" seus sonhos nasciam de pedacinhos de carvão nas tábuas antigas da casa simples...Séculos mais tarde, depois de você e de mim, sangue do seu sangue viaja em papel reciclado e lápis de cor Faber Castel ...
Morde os lábios e aguça o olhar. Cabeça apoiada na mão esquerda (contra a minha vontade, você nasceu destra) numa postura limite entre o cansaço e o devaneio busca as cores dos seus sonhos.
Casas que "não tinham teto, não tinham nada"... "peixes vivendo fora da água fria".
Os Moais da Ilha da Páscoa são registrados a espera de uma conclusão ..."será que foram mesmos os extra terrestres?"Veleiros em alto mar. Estradas com faixas amarelas. Pontes e lagos.
Sol, chuva e arco-íres..."não tem problema né?"...barbatanas e nadadeiras coloridas, sol amarelo com raios cor de laranja, balanço feito de pneu..."p mudo, engraçado"..."gente não devia ter queixo nem nariz...é muito feio", "cor de pele"...todas as peles têm a mesma cor? ... o irmão cada vez mais distante, árvores híbridas dão maçãs e nozes..."são para os esquilos". Ninguém deveria viver sem um lápis cor de rosa...
Outros admiram de longe. Não conseguem nadar nos nossos mares, subir nas nossas montanhas, viajar nos nossos dirigíveis.
Lá estão suas obras de arte, afixadas com imãs na geladeira.
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