
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Quando não houver saídaQuando não houver mais soluçãoAinda há de haver saídaNenhuma idéia vale uma vida...
Quando não houver esperançaQuando não restar nem ilusãoAinda há de haver esperançaEm cada um de nósAlgo de uma criança...
Enquanto houver solEnquanto houver solAinda haveráEnquanto houver solEnquanto houver sol...
Quando não houver caminhoMesmo sem amor, sem direçãoA sós ninguém está sozinhoÉ caminhandoQue se faz o caminho...
Quando não houver desejoQuando não restar nem mesmo dorAinda há de haver desejoEm cada um de nósAonde Deus colocou...
Enquanto houver solEnquanto houver solAinda haveráEnquanto houver solEnquanto houver sol......para minha querida irmã...
sábado, 28 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O primeiro viveu numa brochura. A capa eu mesma fiz com papel espelho, que não era espelhado (um dos mistérios da minha infância) mas era cor de rosa. Guardou versos sublimes do alto da sabedoria dos meus 12 anos...guardou também as lágrimas de meus amores impossíveis. Aquele que foi embora, morar a longinqüos 20 kilômetros de distância. Hoje agradeço, se tivesse ficado teria se tornado mais um rosto no bairro como tantos outros rostos. Também teria envelhecido. Casado, separado...nos encontraríamos no sacolão do bairro no final de semana. Você vestindo uma camisa de time, carregando 2 filhos num carrinho de mercado...Tenho certeza: é melhor que tenha ido. Ficou na minha imaginação como um príncipe encantado, um amor impossível. Isso dá muito mais poesia.
O segundo nasceu depois de 20 anos. Na capa um anjo renascentista. Nasceu da necessidade de registrar outras experiências. Nem tão minhas assim. Nasceu num final de semana, de uma estripulia. Este guardou momentos densos - já mais adulto (sem papel espelho cor de rosa) registrou perdas...muitas perdas. Registrou desastres mundiais, crises políticas e conjugais, registrou inícios e fins. Um palito de sorvete, um tichets de cinema, teatro infantil, os primeiros desenhos, alguns recortes de jornal,"A FOLHA DE UM PLÁTANO"...de um final de semana especial. Esse virou uma triste lembrança...suas folhas se espalharam numa estrada...na sua esperança de me arrancar minhas lembranças...em vão...elas continuam comigo. Minha pior lembrança sua. Depois deste dia tudo mudou...o que eu sentia por você se espalhou junto com as folhas ao longo da estrada...sumiu como aquela tão especial "folha do plátano".
O terceiro nasceu desta lembrança. Amarelo. Agora um fichário. Assim posso destacar lembranças que não me fizeram bem...sem prejudicar as outras. Abrir os ganchos e me desfazer das tristezas...deixar somentas as páginas felizes. É uma grande evolução.
sábado, 14 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009
outra repostagem...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

18,3 mil foram condenados por tentativa de fuga302 eram as torres de controle259 cachorros faziam a guarda20 bankers43,1 km era a extensão do muro que separava Berlim Oriental da
Ocidental14 mil eram os guardas do muro239 pessoas morreram tentando cruzar os muros3221 pessoas foram detidas perto do muro4,2 m era a altura máxima do muro em alguns pontos28 anos foi o tempo que o muro ficou de pé5043 foram as tentativas de fuga8 linhas de trem, 4 de metro, 193 ruas e avenidas eram
interrompiadas pelo muro155 km era o tamanho do muro que circundava Berlim Ocidental,
isolando-a da Alemanha Oriental
terça-feira, 10 de novembro de 2009

O “Manhattan Connection”, que vai ao ar no domingo, dia 8, recebe Benjamin Moser, colunista da Hapers Magazine e crítico do New York Review of Books. O convidado acaba de lançar “Why This World”, biografia da escritora Clarice Lispector, que deve ser lançada ainda este mês no Brasil.
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................Para lembrar os 200 anos de Darwin e os 150 anos de publicação
da "Origem das Espécies"...se ela soubesse subir em árvores, não precisaria ser tão
pescoçuda...
fotos da mais nova descoberta: http://fottus.com/
segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E SE EU MORRESSE AMANHÃ? não, não se anime, não vou me desmanchar num testamento choroso e nobre, cheio de histórias e saudades, não. não seria tão presunçosa assim. vamos a parte prática da coisa, o lado egoísta de quem pensa, as vezes...só as vezes..."como o mundo poderia viver sem mim?".
e se eu morresse amanhã? falecesse, virasse purpirina ou adubo? quanto tempo levariam as providências práticas...por favor me "cremem"...tudo bem, sei que é caro, triste...mas ferre-se...por favor não se atrevam a não respeitar esse (e alguns outros) último pedido. ouvi dizer que só se pode cremar depois de algumas horas, não sei quantas. isso talvez me dê algumas horas para o caso de eu mudar de idéia.
quem será que terá a nobreza de cuidar do que sobrará de mim...espero morrer de uma doença que não me ferre ainda mais meu corpo. quero ser um defunto bonitinho, aquele que quando o povo olha diz (sempre diz)..."olha ... está com um semblante tranqüilo..."
L. estará muito abalado. do jeito que gosta de planejar tudo... vou acabar fedendo. minha mãe nunca se recuperará. minhas irmãs - só contem com elas se for dia de semana, fim de semana, nem pensar...é, vai sobrar para meu pai..."vou de táxi...você sabe..."melhor lembrar de deixar um boleto assinado.
em quanto tempo farão um bazar com minhas roupas e sapatos? espero que M. fique com minhas (pouquíssimas) jóias, meu edredon e minha bonequinha vermelha....só, não quero deixar muita coisa para ela ter que carregar. em quanto tempo sumirão com minhas fotos, para se evitar lembranças tristes? não quero pensar em outros detalhes.
quantas pessoas irão até Itapecerica marcar o ponto ou retribuir visita (que costume estranho esse também)...melhor não arriscar, Itapecerica é longe para caramba pode afetar minha popularidade, me coloquem no Araçá...mais central, com condução fácil e lanchonete do lado.
não gosto de praia nem de montanha o suficiente para uma homenagem, melhor jogar minhas cinzas na higiênica do gato, pelo menos assim minha vida tem que ter servido para alguma coisa.
quem ficará com meu carro? e com o carnê? será que o banco perdoa a dívida? duvido! ferre-se...fiador, se prepare.
quase ninguém sabe do blog...quem sabe então, deixe um comentário avisando...quem sabe uma alma nobre não dedica um post a mim.
tenho médico dia 25, por favor desmarquem...não quero ocupar vaga de ninguém que, com certeza, vai precisar mais que eu.
vou deixar algumas pendências, não tem jeito, por mais que a gente faça sempre sobra algo a fazer. já fiz um monte de coisas da qual me orgulho (agora não me ocorre nenhuma, estranho) e um outro monte (talvez um pouco maior) das quais me envergonho...essas eu conto em detalhes se alguém quiser saber.
a Fontana de Trevi terá que sobreviver sem minha visita. Cristo Redentor também. Não terei tomado café da manhã com a camisa azul do Diogo Mainardi.
para minha lápide deixo algumas opções...democracia até na hora da morte?..."Nada a declarar", "Se eu não estou ao seu lado, alguma coisa deu errado", "Espere até chegar em casa para falar mal de mim"...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Apesar de conviver com você há tanto tempo, hoje descubro que sei muito pouco de você.Te culpo pelas conseqüências que hoje carrego de decisões que você não tomou...e também de decisões que você tomou.
Te culpo pelos milhares de cursos que você começou e não concluiu.
Por não falar outro idioma. Ser limitada intelectualmente e ter péssima memória para nomes e datas.
Te culpo por essa insegurança que te faz refém de eternos sins...
para todo mundo, o tempo todo.
Te odeio por você nunca ter tido coragem de pegar um avião sozinha
e passar um dia no Rio de Janeiro.
Te culpo pelas dores de dente que tenho hoje, o motivo?
É óbvio que você sabe qual é.
Te culpo pelo seu senso de humor descalibrado e descabido...
e pela sensação ridícula que você tem de que isso a torna popular. Odeio sua mania irresponsável de abrir sua vida a todos...indiscriminadamente.
Odeio o talento que você adquiriu de conviver com pendências.
Queria que você pudesse pensar, falar e fazer uma coisa de cada
vez...quem sabe as coisas não seriam mais bem feitas.
Odeio sua incapacidade de comer apenas um Bis, um Mentex,
de tomar um café, uma cerveja.
Odeio sua incompatibilidade com a moderação.
Odeio os quilos que você ganhou e hoje sou obrigada a carregar.
Odeio a forma que você provoca e foge de fortes emoções.
Odeio sua postura simpática e polida.
Odeio o fato das pessoas não perceberem
o quanto você pode ser calculista.
Odeio sua mania de organizar a vida em caixas.
Odeio sua incapacidade de esperar.
Odeio a forma como você trata sua família.
Te odeio pelo tempo da minha vida que você perdeu
cuidando de negócios.
Odeio sua incapacidade de alimentar planos a longo prazo.
Te odeio por ter-se deixado apaixonar perdidamente e ter
permitido que isso virasse sua vida de cabeça para baixo.
Odeio ter consciência de que,
apesar de conviver com você a cem mil anos,
sou incapaz de prever seu próximo passo.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
quando Bebé era pequenininha adorava ver os "101 Dálmatas".
via e pedia para repetir...de novo, de novo e de novo...na sequência onde os cãezinhos estão no frio ela pedia para "funcionar"...e lá íamos correndo apertar o "FF" do controle remoto e acabar logo com o sofrimentos dos pobres cachorrinhos.êta que eu ando precisando desse botãozinho ultimamente!