quarta-feira, 2 de setembro de 2009

educadamente pergunto ao visinho de vaga que chega quase no mesmo instante que
eu:

(eu)- oi, tudo bem?

(ele) - não, não está.

perplexa com a resposta páro com ar de dúvida:

- como???

- vocês bateram no meu carro!

- como????

me dirijo desesperada para avaliar o dano - que pela expressão dele deveria ser
gravíssimo. acompanho-o até o pára choque do veículo e tento descobrir a avaria.
depois de localizar o risco (ridículo) tento argumentar que, apesar da bicicleta
da minha filha estar parada na minha vaga (ao lado da dele) - a vaga fica livre
o dia todo portanto não teria porque ela encostar tanto no carro dele ao parar.

(ele) - o meu carro está parado aqui na garagem há 15 anos - só pode ter sido
aqui que aconteceu.

(eu) - nem estou duvidando da sua palavra, mas você viu o acidente acontecer???

(ele) - não, não vi. mas não vejo outra explicação.

claro que depois disso a conversa descambou para o "barraco geral" e subi para o
apartamento com o choro (de ódio) entalado na garganta.

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