quarta-feira, 31 de março de 2010




eu nunca mais


vou ficar agachada embaixo da mesa


"pescando" cabos!
eu acredito em príncipe encantado. você não?





terça-feira, 30 de março de 2010

uma das cenas de novela (brasileira) mais lindas de todos os tempos





segunda-feira, 29 de março de 2010




na minha opinião


devia tirar 10...



domingo, 28 de março de 2010

"É mentira, já estou brincando porque estou emocionado.

Costumo fazer isso:

brincar quando estou nervoso,

brincar quando estou desesperado,

brincar quando estou angustiado,

o que me torna um homem aparentemente bem-humorado."



mais uma frase de Fabrício Carpinejar....

sábado, 27 de março de 2010

Maria sempre foi fanática por ter um cachorro.....

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há algum tempo morreu uma amiga, grande amiga da família.

menina jovem e vaidosa, adorava e possuía milhões de acessórios.

durante o período de cerimônias de funeral,

a mãe da amiga ofereceu a nós (amigas mais próximas)

que olhássemos nos pertences da amiga

e escolhêssemos, entre os acessórios,

o que gostaríamos de guardar como lembrança.



Maria que observava tudo, atenta e curiosa, me chamou num canto:



- Mamãe?

- Fala querida.

- A Mere ainda tem aquele cachorro preto?

sexta-feira, 26 de março de 2010

tenho um lado B.

o lado "mulherzinha"...

olha que idéias legais que encontrei aqui:

http://achadosdedecoracao.blogspot.com/





FAÇA VOCÊ MESMA: ARRANJOS E ENFEITES







Arranjo feito com peças de vidro de tamanhos diferentes. Coloque um dentro do outro, preencha o espaço com suco colorido e finalize com uma vela dentro do vidro menor! Parece mágica!




Use grãos como feijão ou lentilha e cole com cola Cascolar. Olha que diferença!

quinta-feira, 25 de março de 2010

PASSADO DO PERFUME

de Fabrício Carpinejar



Brinquedo de verdade unicamente no aniversário e nas datas festivas.



Extravasava minha infância com brinquedos de mentira. Na época, criança significava o que havia de mais avançado em lixo reciclável. Acolhia produtos, potes e latas para criar cidades em miniatura e povoar minha imaginação. Tudo o que acabava para os pais ressuscitava em minhas mãos. Não foi uma vez que a mãe me entregou uma embalagem de sabonete: olha que bonito, quer ficar?

Eu ficava e embrulhava o olfato. Gostava de receber os frascos dos perfumes, minha oferenda predileta. Ainda mais que vinha o refil para borrifar, potente como uma pistola de piscina. Eu chegava a gastar o perfume paterno no ar para logo ganhar o recipiente. Apressava seu uso. Não existia banheiro mais cheiroso do que o nosso.

Sobrava um resto de fragrância, cerca de um milímetro dos cinquenta iniciais, justa a medida que o canudo não alcançava. Eu me encarregava de misturar com xampu e água. E passava no pescoço e nos pulsos para ir à escola. Confiava que tinha restaurado o conteúdo. Não me constrangia de ser só vapor. Transbordava a seco. Forçava as narinas a descobrir o espírito do vidro, a fingir que nada mudou desde a compra.

Mantinha uma caixa especial com os perfumes que nunca terminavam. Quando atingia a seca, recarregava da torneira e voltava a fingir pólen. Meu quarto era um free shop mais barato do mundo.

Acho que sou o igual na vida pessoal. Um pouco de cheiro e trato de encher o resto. Conservei a herança. Sofro muito diante de posturas secas e anti-românticas. Armo os olhos a surpreender e ser surpreendido e depois sereno as frustrações.

Deliro que sou desnecessário, talvez seja. Incomoda-me a minha gula, o nível de exigência, já cogito que devo ser louco, daqueles perfis inclassificáveis, em que a carreira não é mais importante do que o namoro. Posso aguentar a semana inteira trabalhando, desde que partilhe um final de semana de juras mútuas. Não pretendo descansar, e sim trabalhar a delicadeza. Se fosse para estar sozinho, não pagava a pensão e terminava preso.

O que me comove são os programas em comum: assuntar coladinho, despistando os problemas e repetindo as declarações óbvias por todo sábado e domingo. Sou um retardado afetivo, que me diga que me ama sem parar. Pelo menos, não conheci um retardado acabrunhado.

Não vejo maior arrebatamento do que alguém perguntando o que desejo fazer. Curtir a sequência de agrados até dormir com profunda nostalgia e levantar com desgosto diante do alarme. Quem não acorda ranzinza na segunda-feira não foi feliz no final de semana.

Mas o relacionamento está em baixa. Permitimos a companhia desde que nosso par não invente de existir e atrapalhar. Somos capazes de nos dedicar mais aos amigos do que à própria mulher. Nem percebemos, são distrações imaginárias. Se surge uma fresta de duas horas no serviço, não ventilamos a possibilidade de telefonar para a namorada e convidá-la repentinamente ao cinema ou a um motel. Geramos tarefas nas tarefas para justificar o tempo tomado. A indiferença é involuntária, até moderna, charmosa, atraente. Tenho consciência do meu perecimento, exalo antiguidade, ando curvado sobre a vaidade como um animal pré-histórico. O individualismo é apelidado de independência e qualquer um que ameaçá-lo será comparado a Fidel. Ninguém mais confessa que se vestiu para o outro, por exemplo. A gente diz que se veste para nos agradar e pronto, que se dane o mundo.

Eu acredito sinceramente que, ao morrer, não terá sido em vão se minha mulher confessar que não houve quem a divertisse tanto. É mais uma crença idiota.

Meu perfume acaba e abasteço o pote novamente. Só eu sei que é água. Mesmo dentro do relacionamento, grande parte de meu amor permanece platônico.


quarta-feira, 24 de março de 2010


nos meus sonhos


moraria em um ap transado


com colunas de concreto aparente


e uma grande janela com vista para a Paulista


peças de design


e grandes telas modernas apoiadas


no chão de cimento queimado


nos meus sonhos


eu seria magra


um corte de cabelo da moda


beberia água com gáz e limão


e martine seco nos finais de tarde


seria fluente em 4 línguas


teria uma assistente para cuidar de assuntos mortais


minhas unhas estariam sempre feitas


minha virilha sempre depilada


meus pais curtiriam a aposentadoria


viajando pela Europa


minhas irmãs teriam muitos filhos


almoçaríamos juntos no domingo


nos meus sonhos


todas as minhas contas seriam pagas


teria sempre gasolina no meu carro


minha agente de viagens cuidaria


dos meus planos para as férias





CONSTATAÇÃO


as coisas não saíram exatamente como eu imaginava!






terça-feira, 23 de março de 2010








futuro que se veste de passado


sem ter estado presente


planos que viram lembrança


e a vida


que não dá tempo


da gente cuidar das feridas





mas é a vida


e é bonita





"levanta, sacode a poeira


e dá volta por cima"





e tem outro jeito?

segunda-feira, 22 de março de 2010

engolir chicletes gruda as tripas?

se ficar na fogueira vou fazer xixi na cama?

vou morrer se comer manga e beber leite?

e se pegar na tesoura durante a tempestade?

e se lavar a cabeça naqueles dias?

vou ficar sem dentes se tomar gelado depois da sopa?

vou ficar vesga se minha franja crescer?

meus pés vão ficar tortos se eu andar descalço?

vou ficar surda se ouvir rádio alto?

é pecado jogar pão fora?

e não se benzer em frente à igreja?

dá azar passar debaixo da escada?

preciso dar 100 escovadas no meu cabelo antes de dormir?

se apontar para uma estrela vai nascer uma verruga na ponta do meu dedo?

tenho que pular 7 ondas para ter um ano feliz?

tenho que me vestir de branco?

calcinha branca, vermelha ou amarela?

tenho que casar virgem?

e se não cortar o cabelo na lua crescente?

e se não entrar com o pé direito?

se não usar fita do Nosso Senhor do Bonfim?

se comer ovo de pata vou curar minha bronquite?

tenho que embrulhar a banana verde no jornal?

tenho que por o São Jorge sobre a porta da entrada?

e o São Benedito a cuidar dos mantimentos?

não posso acender vela dentro de casa?

tenho que passar minha aliança no tersol?

tenho que beber 7 goles para o soluço?

por unguento na ferida?

se bocejar é quebranto?

cenoura para os olhos e gelatina para a bunda?

pé de couve na orelha suja?

ponto final tem que ter travessão na outra linha?

tenho que brindar...TIM TIM??

domingo, 21 de março de 2010




certa vez


Maria em frente a uma vitrine de shoping


viu um poster com essa imagem....





- mamãe corre! olha, a foto da sereia!





pensando bem,


quem disse que não poderia ser!





lembrei do fato lendo...

sábado, 20 de março de 2010

















em 2003 o casal se desencontrou...

um e outro, batiam as cabeças pela vida

tentando encontrar outros sentidos...



até hoje não posso ouvir essa música!



mas guardo ela escondidinha aqui

que é para eu nunca mais esquecer

o quanto doeu ficar sem você!



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Segredos



Frejat

Composição: Frejat



Eu procuro um amor

Que ainda não encontrei

Diferente de todos que amei...

Nos seus olhos quero descobrir

Uma razão para viver

E as feridas dessa vida

Eu quero esquecer...

Pode ser que eu a encontre

Numa fila de cinema

Numa esquina

Ou numa mesa de bar...

Procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem

Prá que ela não tenha medo

Quando começar a conhecer

Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...

Eu procuro um amor

Uma razão para viver

E as feridas dessa vida

Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje

Sem saber o que falar

Mas eu disfarço

E não saio sem ela de lá...

Procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem

Prá que ela não tenha medo

Quando começar a conhecer

Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...

Hum! Hum! Huuuum!...

Procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...

Eu procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...






sexta-feira, 19 de março de 2010















outra cena para chorar...





deste filme delicioso!




quinta-feira, 18 de março de 2010


“De que modo vou abrir a janela, se não for doida?


Como a fecharei, se não for santa?”





Marta Medeiros




terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010


"só ele permanece imutável,


o silêncio, a ante-sal do fim."


(marta medeiros)

domingo, 14 de março de 2010







"Tristeza é quando chove


quando está calor demais


quando o corpo dói


e os olhos pesam


tristeza é quando se dorme pouco


quando a voz sai fraca


quando as palavras cessam


e o corpo desobedece


tristeza é quando não se acha graça


quando não se sente fome


quando qualquer bobagem


nos faz chorar


tristeza é quando parece


que não vai acabar."





(Marta Medeiros)




sábado, 13 de março de 2010

"Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava frio como um iglu. Você falava, falava, e ele quieto, monossilábico. Até que você o coloca contra a parede: "O que é que está havendo?" "Nada, tô na minha, só isso." "Só isso??? Aí tem.



Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava exaltado demais. Não parava de tagarelar. Um entusiasmo fora do comum. Você pergunta à queima-roupa: "Que  alegria é essa?" "Ué, tô feliz, só isso." Só isso???? Aí tem.



Os tais sinais. Ansiedade fora de hora, mudez estranha, olhar perdido, mudança no jeito de se vestir, olheiras e bocejos de quem dormiu pouco à noite: aí tem. Somos doutoras em traduzir gestos, silêncios e atitudes incomuns. Se ele está calado demais, é porque está pensando na melhor maniera de nos dar uma má notícia. Se está esfuziante demais, é porque andou rolando novidades que você não está sabendo. Se ele está carinhoso demais, é porque não quer que você perceba que está com a cabeça em outra. Se manda flores, é porque está querendo que a gente facilite alguma coisa para ele. Se vai viajar com os amigos, é porque não nos ama mais. Se parou de fumar, é uma promessa que ele não contou para você. Enfim, o cara não pode respirar diferente que aí tem." (Marta Medeiros)

sexta-feira, 12 de março de 2010




embarcando nas aventuras (ou desventuras?)


de Raskólnikov


"Crime e Castigo"

quinta-feira, 11 de março de 2010






poema de Maria


tema: Minha Infância





Andei de bicicleta


Cai na calçada


Ri de uma charada


Plantei um pé de feijão


Ganhei um cão


Me lambuzei de picolé


Brinquei de esconde-esconde


Quebrei o meu pé


Andei de bonde


Fui na praia


Vi filme na TV


Usei uma saia


Comi um delicioso pavê


Fiz escova no cabelo


Comi caramelo


Visitei uma fazenda


Apanhei de chinelo"





Maria em 10/03/2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010




boa surpresa!


amor


risos


medo


cinema da melhor qualidade


num sábado de chuva!

domingo, 7 de março de 2010


certa vez me perguntaram o sentido da palavra





SAUDADE...





não encontrando palavras...respondi assim...



 













sábado, 6 de março de 2010


SIMPLESMENTE COMPLICADO










"Jane é uma mãe de três filhos que tem uma relação amigável com o seu ex-marido, Jake, após dez anos da separação. A convivência entre eles acaba se tornando um romance, sendo que Jake, no momento, está comprometido com uma moça. Agora, Jane vive um dilema, já que se tornou a amante de seu antigo marido."



A cena que me fez chorar foi a cena da família (o casal e os três filhos) assistindo juntos a um filme...certamente que por identificação me senti emocionada com a cena...


sexta-feira, 5 de março de 2010

"Eu pensei

Que fosse herói.

Eu tentei,

Mas vi que dói.



Eu pensei

Que fosse santo.

Eu rezei,

Mas nem foi tanto.



Eu pensei

Que fosse forte.

Me esforcei,

Mas faltou porte.



Eu pensei

Que fosse amante.

Mal tentei,

Virei errante. "



...cordialmente cedido por...

http://abraobico.blogspot.com/


uma nova descoberta do lado inteligente da vida

da blogosfera!

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir.

Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo.

Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser.

Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias.

Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida."



Martha Medeiros

quarta-feira, 3 de março de 2010




cresceram seus pés de Maria


que agoram não usam mais sapatos "boneca"


e vão onde bem entendem...


está tão próximo o futuro de Maria


que até pode ser tocado


com a pontinha do galho seco


que foi guardado


para se fazer uma varinha mágica!

terça-feira, 2 de março de 2010

1996

dia da noiva

pé e mão

maquiagem e depilação

buquet de rosas vermelhas

grinalda de pérolas (emprestada)

vestido reciclado

sorriso fácil

Jesus Alegria dos Homens

casamento para a vida toda

mas não tinham me falado que a vida toda era tanto tempo assim

o tempo acabou com o sal, a pimenta e o açucar

o amor morreu

morreu de morte natural

sem trágédias

sem mágoas ou ofensas

simplesmente não resistiu aos silêncios

à solidão em casal

aos segredos

simplesmente, um dia não acordou

morreu

.

.

.

.

depois de morto, bem mortinho

eis que um dia nasce outro amor

no mesmo jardim...nasce uma outra história

com os mesmos personagens

história real e eterna

mais "Alguém tem que Ceder" do que "Dirty Dancing"

"para a vida toda" de novo

casamento de almas gêmeas que se (re)encontram

ciente das loucuras do dia a dia

que a vida pode ser doce...mas também sabe ser dura!



Amor,

Quero envelhecer com você!